Publicado em: 01/06/2011 13:42
O Conselho Tutelar trabalha diretamente com pessoas, que na maioria das vezes, procuram ajuda em situações de crise e dificuldade em suas vidas. “Nosso papel é fazer com que a sociedade siga corretamente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, afirmou a conselheira Rosangela Ianik Perussolo. Rosangela também acrescenta que o Poder Executivo, Ministério Público e Conselho Tutelar precisam caminhar juntos.
Após 10 meses trabalhando, as novas conselheiras tutelares, que foram eleitas no ano passado, realizam uma prestação de contas para os balsanovenses. Segundo os registros do órgão, foram realizados 202 atendimentos pelas conselheiras, segundo elas o trabalho requer uma grande atenção para analisar a veracidade dos problemas apontados.
Outros números também podem ser destacados, como: 81 atendimentos domiciliares, violência doméstica 3 casos, 15 reuniões em escolas, 8 acompanhamentos hospitalares, 6 casos de violência sexual, 3 foragidos de outros municípios, 25 transferências de guarda, 18 espancamentos, 28 pedidos de documentação e 15 vagas conseguidas em escolas e creches.
“O abandono de incapaz é algo presente na sociedade, que precisa acabar”, disse a conselheira Mariângela Costa. Segundo ela o motivo de inúmeros problemas envolvendo crianças e adolescentes está ligado a situação social da família, problemas como alcoolismo, por exemplo.
A função de um conselheiro tutelar é receber, estudar, encaminhar e acompanhar casos. “Temos o papel de defender os direitos da criança e do adolescente”, afirmou Veridiana Stoco, outra conselheira tutelar do município.
Vale lembrar que o Conselho Tutelar não faz ronda como a policia, apenas atente casos e denúncias onde os direitos da criança e do adolescente são corrompidos. Rosane Salmórea que já está em seu segundo mandato afirma que o trabalho do Conselho é de extrema importância para toda a sociedade.
